Na semana passada, um playboy delinquente e almofadinha que se beneficia da exploração da miséria humana, atacou a democracia e a soberania do País. Elon Musk desafiou o poder judiciário ao fazer acusações inverídicas e produzir fake news contra um ministro do Supremo Tribunal Federal. Sem qualquer movimento do STF, o fanfarão da internet e da tecnologia debochou do ministro Alexandre de Moraes e, ainda, reativou contas bloqueadas nas redes sociais por desrespeito à Justiça.
Elon Musk é um golpista tardio e exibicionista que busca palanque. Os ataques do missionário do ódio atiçaram a extrema direita brasileira e viraram bate-boca no Congresso Nacional. Musk também atacou o presidente Lula. A situação é grave. Não devemos ignorar as ações criminosas do empresário sem escrúpulo que tentou ridicularizar os poderes do país.
O Brasil não é uma república de bananas, portanto, devemos dar uma resposta imediata. A regulamentação das redes aumentará a transparência e o controle da divulgação de notícias falsas e discursos de ódio nesses espaços virtuais. O projeto de lei das fake news, aprovado no Senado, está parado na Câmara dos Deputados. Com a treta, as Big Techs, que lutam contra a regulamentação, ganharam mais aliados. A Câmara dos Deputados criou um grupo de trabalho que iniciará do zero os debates sobre a regulamentação das redes.
A extrema- direta e as lideranças bolsonaristas surfaram na onda de Musk para desqualificar as investigações contra os seus grupos. A internet e as redes sociais são instrumentos fundamentais para a organização da extrema-direita no mundo. Liberdade de expressão é o direito de manifestar opiniões.
Ao contrário do que ocorre com grupos que propagam o ódio, a barbárie e a violência, e criam uma falsa verdade para enganar e manipular as pessoas. Precisamos estar atentos às próximas eleições para impedir que a extrema direita assuma inúmeras cadeiras no Congresso, caso contrário, corremos o risco do desmonte das instituições.
Lula é um ícone para a democracia e foi assertivo ao subir o tom contra Musk e não permitir afrontas à Pátria. Um dos grandes desafios atuais é manter a união em prol da democracia e fazer o que a extrema-direita não faz e nem pretende: aumentar as condições para a democratização social, a distribuição de renda e a efetiva construção de uma sociedade livre, justa e mais igualitária.
Todo o meu apoio às instituições democráticas. Viva à democracia!
Eusébio Pinto Neto, Presidente do Sinpospetro-RJ e da Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro).