Realizar a terceira Conclat – Conferência Nacional da Classe Trabalhadora – na atual conjuntura era um desafio. Desafio vencido. O evento, organizado pela Força Sindical, CUT, UGT, CTB, Nova Central, CSB as duas Intersindical e a Pública nesta quinta (7), cumpriu seus principais objetivos, com unidade e engajamento.
Após semanas de debates nas bases sindicais – apoiadas nos lemas Emprego, Direitos, Democracia e Vida – as Centrais agruparam propostas e reivindicações, e produziram a Pauta Unitária da Classe Trabalhadora.
A Agência Sindical, que cobriu o evento, entrevistou 12 lideranças. Esses depoimentos serão editados em vídeo e também publicados em nossas redes, nos próximos dias.
A tarefa assumida pelas entidades, agora, é massificar a pauta junto às categorias e fazê-la circular no Congresso Nacional. Na sequência, entregam ao Congresso a Pauta Legislativa e, em audiência, vão até o Supremo com outro rol de propostas e reivindicações.
A Pauta Unitária da Classe Trabalhadora, de caráter desenvolvimentista e preocupada com a inclusão social, visa, ainda neste ano, influir no processo eleitoral buscando um novo modelo de desenvolvimento, baseado no crescimento, emprego e renda. Para tanto, se iniciam contatos com candidatos aos diversos cargos e do mais amplo espectro ideológico.
Fora – Ao pedir que o auditório se levantasse e bradasse Fora Bolsonaro!, Ricardo Patah, presidente da UGT, esquentou o ambiente. “Fora Bolsonaro” foi a palavra de ordem mais ouvida na Conclat.
Todos os oradores destacaram a unidade entre as entidades, com as categorias e junto à sociedade. Todas as manifestações defenderam a democracia e os direitos. A revisão ou revogação da reforma trabalhista de 2017 foi abordada em todas as falas.
Categorias – Presença de entidades de trabalhadores da indústria, comércio, serviços e do funcionalismo. Metalúrgico de Guarulhos, Josinaldo José de Barros (Cabeça) reclamou da alta do custo de vida e acusou a inoperância do governo. Ele resume: “Com Bolsonaro o Brasil vai pro fundo do poço de vez. Com esse homem aí não dá mais”.
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