No dia 18, haverá reunião entre as Centrais Sindicais e a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa as empresas de entrega por aplicativo, como o iFood, Rappi, Lalamove e outras. O objetivo do encontro é discutir garantias trabalhistas aos entregadores de aplicativos.
Segundo o presidente da CUT, Sérgio Nobre, a expectativa é que esse primeiro encontro resulte em negociações futuras. “Espero que saia uma mesa nacional de negociação pra que a gente possa construir um grande acordo, levando a proteção para esses trabalhadores. Não é possível trabalhar sem nenhum tipo de cobertura, inclusive previdenciária”, afirma o dirigente.
Participam da reunião nove Centrais Sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Pública e as duas Intersindicais. Para o líder cutista, esse encontro representa um grande avanço.
“Nossa reivindicação é para que os trabalhadores por aplicativos tenham proteção social, Fundo de Garantia, assistência médica, salário mínimo, além de condições de trabalho, como onde abastecer, comer. Todo o sistema de proteção que hoje os trabalhadores com Carteira assinada têm”, explica.
Mobilização – Os entregadores de aplicativos seguem engajados na luta reivindicando melhores condições de trabalho e reajuste nas taxas. Em ato em São Paulo, os trabalhadores aproveitaram para informar à população sobre a situação da categoria.
Do outro lado, o iFood jogou duro. Isso porque a empresa emplacou promoção para os entregadores que não aderissem ao movimento paredista, convocado para dia 1º de abril. Apesar disso, os motoboys seguiram unidos e tiveram apoio de outras categorias.
Conclat – No dia 7 de abril, ocorreu em SP a terceira Conferência Nacional da Classe Trabalhadora. No documento, elaborado pelas Centrais e seus Sindicatos filiados, há uma proposta de implementação de marco regulatório de ampla proteção social, trabalhista e previdenciária aos entregadores de aplicativos. Clique aqui e leia a Pauta Unitária da Classe Trabalhadora.