Mais uma rodada de negociação da campanha salarial do Ensino Superior, entre os Sindicatos integrantes Federação dos Professores do Estado de SP (Fepesp) e representantes das instituições, que termina sem acordo. A reunião ocorreu nesta quarta (11).
Na negociação anterior, as mantenedoras tinham oferecido reajuste de 4%, prontamente rejeitado. Agora, mantiveram o percentual, e acrescentaram 2% a serem pagos só em janeiro de 2023.
“O patronal está esticando a corda”, disse Celso Napolitano, coordenador da comissão de negociação e presidente da Fepesp. “Querem ter o melhor trabalho docente pagando o menor preço possível, isso não é aceitável”, completou.
Argumento – Os representantes das instituições reclamam de uma inflação inesperada. Mas todas elas promoveram ajustes para reduzir custos, inclusive com demissões em massa. Segundo a Fepesp, apenas na cidade de São Paulo, foram cortados pelo menos três mil postos de trabalho no Ensino Superior
“Não dá para aceitar uma situação em que as instituições querem manter sua alta lucratividade e garantir o preço de suas ações, à custa dos salários dos trabalhadores”, argumenta Napolitano.
Assembleias – Na sexta (13), os Sindicatos integrantes da Fepesp realizarão assembleias simultâneas para deliberar sobre a proposta patronal. Serão analisadas todas as propostas apresentadas até o momento
MAIS – Acesse o site da Fepesp.