Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-Contínua), divulgada sexta (29), mostra que o País tem cerca de 10 milhões de desempregados. Ocupados somam 98,2 milhões. O trimestre encerrado em junho fechou com taxa de desemprego de 9,3%. Esse é o menor índice para o período desde 2015. Apesar disso, a informalidade é recorde e bate 40%.

De acordo com o IBGE, o emprego com Carteira assinada cresce, mas sem Carteira aumenta em ritmo duas vezes maior. Em 12 meses, houve alta de 11,6% no número de trabalhadores com Carteira no setor privado. Já os informais subiram 23%.

Dentro do universo de trabalhadores ocupados, quem tem Carteira assinada representa 36,4% – meio ponto a mais do que em 2021 (35,9%). Já os informais representam 13,3% do total de ocupados.

Já aqueles que são subutilizados, ou seja, os que gostariam de trabalhar mais, somam 24,7 milhões. A taxa de subutilização foi 21,2%. Os desalentados representam 3,8%.

Renda – Além da queda na taxa de desemprego, mesmo com a alta da informalidade, a renda do brasileiro cai. Segundo os dados da Pnad-Contínua, o rendimento médio ficou em R$ 2.652,00 por mês. A queda foi de 5,1% em um ano. A massa total de renda foi de R$ 255,7 bilhões.

MAIS – Acesse o site do IBGE e veja a Pnad-Contínua.