A campanha salarial dos frentistas do Paraná obteve ganho salarial real e ampliou direitos na Convenção Coletiva. As negociações uniram Sindicatos de cinco regiões: Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel e Ponta Grossa.
O ganho real é de 1,17%, somado à reposição da inflação do período, de 3,83% (INPC). A nova Convenção foi assinada em junho e a data-base da categoria é 1º de maio.
Os Sindicatos conseguiram agregar cláusulas novas. Entre as quais estão:
- Benefício natalidade – Pagamento de R$ 400,00 (pagamento único) quando nasce o filho do empregado. Se for um casal da nossa categoria, os dois recebem. Ou seja, R$ 800,00.
- Benefício capacitação (quando houver perda de capacidade laboral) – Garantido benefício de R$ 1.500,00 para qualificação do trabalhador (ou familiar), em caso de acidente de trabalho.
- Benefício Alimentar – Fornecimento de cinco cestas no valor de R$ 300,00 cada uma, para o trabalhador que ficar incapacitado por causa de acidente.
- Auxílio-serviço funeral – Pagamento de R$ 4.000,00 à família em caso de morte do titular.
- Benefício de manutenção da renda familiar – Família receberá cinco parcelas de R$ 500,00 em caso de incapacidade permanente ou falecimento do trabalhador.
Serão beneficiados cerca de 35 mil trabalhadores que compõem a categoria no Paraná.
Vitórias – Presidente do Sindicato de Maringá, Odair José Rodrigues, celebra as conquistas da campanha de 2023. “Foi a melhor negociação que tivemos nos últimos anos. E essas cláusulas novas passam a fazer parte da Convenção”, ele afirma.
Lairson Sena, presidente do Sindicato dos Frentistas de Curitiba, também destaca os resultados da negociação. Ele diz: “Quebramos um ciclo de dificuldades nos reajustes. Agora, aumentou o poder de compra e ainda somamos outros direitos”.
Elogio – A Federação nacional da categoria (Fenepospetro) parabeniza as conquista dos companheiros no Paraná. O presidente Eusébio Luis Pinto Neto comenta: “Esses avanços ajudarão outras negociações, em outras bases, em outros locais. Parabéns aos dirigentes pela unidade na luta e capacidade de negociação com o setor patronal”.
MAIS – site da Fenepospetro