23.4 C
São Paulo
quarta-feira, 21/05/2025

Seminário valoriza atuação e memória metalúrgica

Data:

Compartilhe:

Foi muito produtivo o Seminário de Avaliação e Planejamento 2024, sábado, 18, na sede do Sindicato. Presentes 120 pessoas, com metalúrgicos de 32 fábricas, além de convidados. Evento teve palestras e perguntas. Ao final, homenagem às mães metalúrgicas e sorteio de prêmios.

Na abertura, o presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) ressaltou a importância de planejar o futuro, levando-se em conta as experiências do passado e as lutas de gerações anteriores. Diz Cabeça: “Estamos aqui hoje porque alguém planejou lá atrás. Devemos àquelas gerações muitos avanços políticos e direitos, seja na Constituição, seja na Convenção Coletiva da categoria”.

Ele mencionou conquistas pra cidade, como saneamento básico, passarelas na Dutra e o próprio Poupa Tempo. Mas ponderou que as metas dependem de força política e da eleição de políticos alinhados aos trabalhadores. Cabeça frisou: “Dos 513 deputados, no máximo 140 estão com a gente. A maioria vota contra os direitos trabalhistas. Os metalúrgicos, felizmente, estão protegidos pela Convenção Coletiva”.

Palestras – Os presentes tiveram oportunidade de tirar dúvidas, responder questionário sobre suas demandas e também absorver ótimo conteúdo dos palestrantes.

O advogado Marcílio Penachioni, do nosso Departamento Jurídico, fez um relato das conquistas dos trabalhadores ao longo dos tempo, sobretudo dos metalúrgicos. “Quanto mais se conhecer a Convenção, mais vão valorizar o Sindicato”, afirmou.

Renda – Rodolfo Viana, economista do Dieese, avaliou o crescimento da renda per capita do brasileiro em relação ao PIB nas últimas décadas. Os dados mostram melhorias à classe trabalhadora nos governos progressistas, em que o aumento da renda é indutor da economia. “Diferente do que ocorreu nos governos Temer e Bolsonaro, que jogaram a culpa pelos problemas nos salários e direitos”, alertou.

Juventude – O palestrante Tarcísio Tadeu Pereira destacou a importância de se valorizar a memória das pessoas, famílias e categorias profissionais. Também destacou a gratidão como um sentido humano e de classe. Ele citou estudos mostrando que a geração atual está perdendo o domínio de muitas palavras, o que dificulta pensar, entender e agir.

Tarcísio foi metalúrgico na Volks. Hoje é consultor político, escritor e cineasta.

MAIS – Acesse nossas redes sociais.

Conteúdo Relacionado

Consulta Nacional ouve demandas dos bancários

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT, com 141 Federações e Sindicatos, convoca os bancários a responder Consulta Nacional. Ideia é...

Ensino Superior segue em luta

Professores da rede privada, Ensino Superior, seguem em campanha salarial no Estado São Paulo. Os Sindicatos integrantes da Fepesp convocam assembleias pra deliberar sobre...

Evento das comerciárias reúne 80 mil em SP

Domingo de lazer, música e cidadania em Artur Alvim, Zona Leste. A Praça do Morcegão recebeu 80 mil pessoas, durante a 13ª edição do...

Ganho real aos frentistas de Goiás

A categoria de frentistas têm obtido ganhos reais em todas as negociações coletivas. O Brasil emprega mais de 500 mil trabalhadores no setor, representados...

Juros altos não contêm alta dos alimentos

Pesquisa Nacional da Cesta Básica, feita pelo Dieese, mostra que o preço dos alimentos básicos continua subindo. Entre março e abril, houve aumento em...