A greve nacional nos Correios, iniciada dia 17, segue forte e mobilizada. Principalmente, em SP e RJ, trabalhadores mantém 70% de adesão contra retirada de direitos, desmonte do Acordo Coletivo e privatização do sistema.
Nesta segunda (31), às 16 horas, representantes da categoria se reúnem com a ministra do Tribunal Superior do Trabalho, para explicar os motivos da paralisação.
A empresa recusou quinta, 27, em audiência de conciliação, proposta do vice-presidente do TST, ministro Luiz Philippe Vieira de Mello. Para dar fim à greve, ele propôs a prorrogação do Acordo Coletivo por mais um ano. Com a recusa da empresa, a greve segue pra dissídio. Kátia Arruda será a relatora.
Segundo Elias Cesário, o Diviza, a mobilização segue forte e crescente. “A categoria ecetista está dando exemplo de unidade, determinação, disciplina e ordem em sua luta”, afirma.
Carreatas – A fim de denunciar a sociedade a postura intransigente da empresa de tentar reduzir direitos como alimentação, adicional noturno, horas extras, auxílio-maternidade, entre outros, a categoria tem feito diversas carreatas por várias cidades do País.
Solidariedade – Os trabalhadores também aproveitam pra ajudar a quem precisa. Sexta, após final da carreata pelas ruas da cidade de São Paulo, ecetistas arrecadaram meia tonelada de alimentos para doar a famílias carentes. Semana passada, a ação solidária incluiu doação de sangue. A iniciativa repercutiu e ganhou apoio da mídia.