Geralmente, temos memória curta. Por isso, a história precisa ser contada e recontada. Falo da história do Auxílio Emergencial aos brasileiros mais pobres.
Assim que surgiu a pandemia, e por entender sua gravidade, o sindicalismo cobrou do governo federal um Auxílio Emergencial aos desvalidos.
Guedes e Bolsonaro acenaram com R$ 140,00, subindo pra R$ 200,00. Mas as Centrais conseguiram apoio no Congresso e o Auxílio chegou a R$ 600,00, por cinco meses. Bolsonaro, porém, baixou o valor pra R$ 300,00, de outubro a dezembro. Em janeiro, fevereiro e março, nada se pagou.
O sindicalismo amplia os contatos no Congresso Nacional, buscando restabelecer os R$ 600,00. Dia 31 de março, Bolsonaro anunciou o novo Auxílio: R$ 150,00, R$ 250,00 ou R$ 375,00. Valores muito baixos.
Nesta segunda, dia 5, a Folha de S. Paulo mostra o tamanho do arrocho. O Auxílio deste ano equivale a apenas 15% do que foi pago em 2020. Ocorre, porém, que a pandemia piorou. No ano passado, o Estado dispendeu R$ 322 bilhões. Neste ano, serão R$ 44 bilhões. Queda brutal.
O Estado não pode cuidar de cada cidadão, pessoalmente. Mas é seu dever apoiar os desvalidos. Especialmente nesta fase dramática da Covid-19. A pandemia, além dos danos à saúde, desorganiza a economia pessoal, familiar e nacional, com fechamento de empresas e mais desemprego.
Nos Metalúrgicos e na Força Sindical, continuaremos a pressionar pelo Auxílio Emergencial de R$ 600,00. Essa bandeira une o sindicalismo e ganha apoios sociais. Afora os R$ 600,00, reivindicamos vacinação pra todos, já. Vacinar os brasileiros, hoje, rapidamente, é a forma segura de conter o vírus e criar condições pra recuperar a economia.
Deputados – Quarta passada, neste espaço, me dirigi aos deputados federais por Guarulhos – Alencar (PT) e Eli Corrêa (DEM), pedindo apoio pra que a vacinação seja agilizada. Alencar respondeu, dizendo que tem se empenhado. De Eli aguardo resposta.
Hoje, 7 de abril, é o Dia Mundial da Saúde. Além da vacina, devemos reforçar a luta pelo Emergencial de R$ 600,00. Esse dinheiro matará a fome de milhões. Também ajudará a aquecer a economia, sobretudo o setor de alimentação e o pequeno comércio.
Deixo aqui meu abraço fraterno a todos os profissionais de saúde, que homenagearemos, dia 30, aniversário de 58 anos do nosso Sindicato.
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