A Federação Nacional dos Engenheiros completa 57 anos de uma trajetória marcada pelo compromisso com a valorização da categoria e o desenvolvimento do País.
Nesta quinta-feira (25/2), a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) completa 57 anos de uma rica história de luta pelos direitos dos profissionais, notadamente a valorização desses quadros com remuneração justa, condições adequadas de trabalho e respeito a sua qualificação técnica.
Assim, ao longo dessas décadas a entidade vem atuando firmemente para assegurar o cumprimento do salário mínimo profissional conforme a Lei 4.950-A/1966. Também tem sido permanente a batalha junto ao Congresso Nacional e ao governo para que seja instituída a carreira pública de Estado para a categoria, como forma de assegurar dignidade ao exercício da profissão nas três instâncias da administração pública e também a prestação de melhores serviços à população.
É bandeira de luta permanente ainda o reconhecimento à autonomia do engenheiro como quadro técnico qualificado, devendo estar livre de ingerências alheias àquilo que seu conhecimento e treinamento o habilitam a desempenhar.
Portanto, tem sido efetivo o empenho em prol dos 500 mil profissionais que a FNE representa, por meio de seus 18 sindicatos filiados, de Norte a Sul do País.
Para além da defesa constante da categoria, a melhoria das condições de vida da sociedade é agenda central da FNE. Por meio do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado em 2006, a nossa federação vem formulando e debatendo propostas factíveis para o aquecimento da atividade econômica, a geração de empregos decentes e o avanço científico e tecnológico.
A iniciativa, cujo propósito é contribuir para a construção de um projeto nacional que garanta democracia, prosperidade, preservação ambiental e justiça social a todos, tem apontado caminhos para superar dificuldades estruturais e históricas no Brasil e também os desafios conjunturais que vão se sucedendo. Na sua edição mais recente, propõe, como forma de buscar a recuperação da severa crise econômica atual agravada pela pandemia do novo coronavírus, a retomada das obras públicas paralisadas, que somam milhares em todo o País.
A ideia, além de gerar postos na engenharia e em toda a cadeia produtiva da construção, é assegurar equipamentos e infraestrutura necessários ao bem-estar das pessoas, com destaque para habitação e saneamento, e à geração de riqueza, como o caso das obras de logística.
A FNE se coloca assim como uma entidade sindical comprometida com sua função precípua, mas também como organização da sociedade civil absolutamente engajada nas questões de real importância para o País e o povo brasileiro.
É uma grande honra e uma enorme alegria fazer parte dessa entidade, juntamente com a sua diretoria pronta a trabalhar sempre e cada vez mais pelos engenheiros e pelo País.
Vida longa à nossa Federação!