Na noite da segunda (10), o ex-ministro e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo, participou da cerimônia alusiva aos 90 anos do Sindicato dos Hoteleiros de São Paulo – Sinthoresp.
Em sua fala, ele informou ter voltado há poucos dias da viagem de três semanas à Amazônia, onde coletou dados e informações para livro já em preparo. Aldo não gostou do que viu.
“Ali, coexistem três Estados. Um é o Estado brasileiro; outro, o Estado narcotráfico; e um terceiro é o Estado das ONGs”, disse o ex-quadro histórico do PCdoB e hoje mais alinhado a posições nacionalistas. Aldo Rebelo alertou para a atração que o “estado” do crime exerce sobre os jovens. “Virou um forte mercado de trabalho, na maior Região brasileira, mas também a mais abandonada, sem infra-estrutura e com péssimos indicadores sociais”, ele alertou em sua fala.
Nacionalismo – Para o ex-ministro da Defesa, dois nacionalismos se opõem no mundo hoje. E explica: “Um é o nacionalismo dos dominadores, que querem avançar sobre territórios e reservas minerais de outros países. Outro nacionalismo é o nosso, dos que se defendem e buscam se preservar”.
Aldo Rebelo avalia que a Amazônia “é a maior província mineral do planeta e a grande reserva de água doce”. Ele diz: “Da Ilha do Marajó ao Peru, toda a tabela periódica pode ser encontrada naquele subsolo”. Seu chamamento é para a defesa dessas riquezas e da própria soberania brasileira.
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