O sindicalismo joga peso no ato de sexta, em São Paulo, em defesa da soberania nacional. Na ocasião, será lida e aprovada a Carta em Defesa da Soberania Nacional, uma reação à ameaça do tarifaço de 50% anunciado por Donald Trump aos produtos que o Brasil exporta para os Estados Unidos.
Segundo João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical, “oito Centrais participam da articulação e mobilizam para o ato suas entidades filiadas, em São Paulo e na Região Metropolitana”.
A ideia é realizar um ato amplo, que represente os vários setores da sociedade, por meio de suas entidades e também do movimento social. Juruna relembra: “No ato pró-democracia, dia 11 de agosto de 2022, no mesmo local, tivemos a participação da Fiesp. Portanto, o empresariado também será convidado para esse ato”.
Também falou à Agência Sindical Clemente Ganz Lúcio, que assessora o Fórum das Centrais e participa do núcleo organizador da manifestação. Ele diz: “Estamos chamando o sindicalismo, a área jurídica, a academia, Sindicatos, artistas, movimento de mulheres, os estudantes, entes do governo, minorias, negros, igrejas, ou seja, os mais amplos setores”.
Para Clemente, “trata-se de uma reação legítima da sociedade contra arreganhos extremistas, especialmente o tarifaço de 50% anunciado por Donald Trump, num gesto de agressão política e econômica frente aos interesses brasileiros”.
A ideia dos organizadores é que a Carta seja lida por uma personalidade do campo progressista, com amplo prestígio social. Mas este nome ainda não estava definido na manhã da quinta-feira. Após a publicação, a Carta deve ser liberada para assinaturas e adesões de pessoas e entidades.
Local – A partir das 11 horas, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, Centro de São Paulo.
MAIS – Sites das Centrais, Sindicatos, Instituto Vladimir Herzog, Comissão Justiça e Paz e outras entidades.




