A Agência Sindical cobriu o Ato em Defesa da Soberania Nacional, sexta, dia 25, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, São Paulo. Lotados os dois plenários e corredores da Faculdade.
O jornalista João Franzin, nosso coordenador, conta como foi o Ato e mostra a força de sua representatividade.
Amplo – A manifestação foi ampla e representativa do conjunto da sociedade. Participaram estudantes, professores, juristas, acadêmicos, artistas, sindicalistas de diversas categorias e também a Fiesp, por seu presidente Josué Gomes da Silva.
Sentimento – Entre os presentes, havia uma sintonia de sentimentos cívicos e patrióticos, mostrando a disposição de fortalecer a soberania nacional, atacada pelo tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Brasilidade – A faixa da mesa, “Somos 100% Brasil”, era a própria síntese dos discursos, centrados na defesa da soberania, confiança nas instituições brasileiras e rechaço a qualquer tipo de intervenção estrangeira.
Carta – Já disponível pelo site https://www.soberanianacional.com.br/. Sintética e objetiva, a Carta em Defesa da Soberania Nacional foi lida por Ana Elisa Bechara (jurista e vice-diretora da Faculdade de Direito-USP) e Cida Bento (escritora e psicóloga). A abertura do texto é esta: “A soberania é o poder que o povo tem sobre si mesmo”.
Hino – Acompanhado pelo solo de violão, o auditório em peso cantou o Hino Nacional Brasileiro, longamente aplaudido ao final da execução.
Juventude – A União Nacional dos Estudantes (UNE) participou com uma forte delegação. Para sua presidente, Bianca Borges, começa a ser revertido o sentimento neoliberal dominante em setores da juventude. Ela garantiu a presença jovem na vanguarda da luta por soberania nacional e pediu que todos subscrevam a Carta.
Diretor – Professor nas Arcadas e Diretor da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, Camilo Campilongo reafirmou a necessidade de se preservar a autonomia dos países. Ao comentar que “A Soberania Nacional” abre o Inciso I, do Capítulo Primeiro, da Constituição, ele declarou: “Quem agride a Constituição, fere a democracia e fragiliza a ordem jurídica”.
Inaceitável – Para o jornalista Juca Kfouri, reconhecido militante das causas democráticas, “é inaceitável que qualquer país tente intervir na ordem interna do Estado brasileiro”. Ele defendeu que a luta pela soberania seja massificada. E disse: “É fácil a pessoa entender que o gesto de Trump é inaceitável. Basta perguntar se ela aceita intromissão do vizinho nos assuntos da sua casa”.
Anistia – A cada intervalo de falas, o auditório entoava o bordão: “Sem anistia!” e também “Não à tirania – Soberania não se negocia”.
Metalúrgico – Ricardo de Oliveira, vice dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, estava no ato com mais sete diretores. Ele rechaçou a ofensiva de Trump e defendeu a união de todos os setores nacionais em defesa da Soberania. Disse o metalúrgico: “Nosso Sindicato tem tradição de luta. Não podíamos deixar de vir ao Centro de São Paulo dizer que a classe trabalhadora repudia essa chantagem”.
MAIS – Sites das Centrais Sindicais, UNE e Faculdade de Direito do Largo São Francisco.




