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segunda-feira, 20/01/2025

Aumenta o número de frentistas candidatos em todo o País

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O Brasil tem 500 mil trabalhadores em postos de combustíveis e lojas de conveniência, nos 45 mil estabelecimentos.

Nos últimos anos, tem crescido a participação eleitoral desses trabalhadores. Em Anápolis (Goiás) o vereador Hélio Araújo concorre à reeleição, pelo PL. Em Novo Gama (perto de Brasília), o prefeito Carlinhos do Mangão, PL, concorre como favorito.

Para o presidente da Federação Nacional (Fenepospetro), Eusébio Luis Pinto Neto, a categoria é ampla e comporta as mais variadas orientações ideológicas. Ele diz: “Temos candidatos por todo o País e siglas. No PCdoB, PT, PDT, Psol e também em partidos conservadores”.

A Federação não interfere. “Mas nós procuramos dialogar, buscando reforçar a pauta trabalhista e popular junto a esses candidatos”, diz o presidente Eusébio. Para os frentistas e suas entidades, é ponto de honra garantir o emprego. Portanto, pondera o dirigente, “à esquerda ou à direita, nossos candidatos são fechados no respeito à Lei 9.956/2000, que proíbe abastecimento pelo cliente”.

Para o presidente da Fenepospetro, faz bem à democracia o dirigente ou trabalhador da base buscar espaço político. Ele afirma: “A tendência é a categoria crescer nas disputas eleitorais. Onde houver candidato nosso, estarão lá também nossas bandeiras. É preciso equilibrar as forças nos espaços de poder, onde o capital tem avançado”.

Perfil – Eusébio Luis Pinto Neto aponta aspectos relevantes a um candidato. Ele diz: “Ter ideologia. Noção de defender, com conhecimento e bagagem, um ponto de vista, um projeto, consciente da responsabilidade coletiva”. Outro ponto é a honestidade. Ser um bom exemplo ao eleitorado. O dirigente pondera: “Quem veio de baixo precisa ser coerente com a própria história”. Para Eusébio, o eleito não pode se afastar das ruas ou da sua categoria. “Ele pode ser coerente e firme e, ao mesmo tempo, ampliar as áreas de diálogo”, arremata.

MAIS – No site da Fenepospetro e da Agência Sindical. Leia também, na Agência, a fala de Wellington Bezerra, do Espírito Santo, e secretário-geral da Federação Nacional.

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