A apenas 160 quilômetros dos Estados Unidos, Cuba insiste em manter-se autônoma frente à potência colossal. Por isso, a ilha caribenha sofre ataques e provocações especialmente articulados por exilados e bandos alojados na chamada Little Havana, Florida. Caso dos protestos, em várias partes, neste final de semana.
Alerta nesse sentido é feito pelo escritor Fernando Morais, autor de A Ilha, que desde 1975 já teve mais de 30 edições. Em vídeo, o escritor observa que “Joe Biden, num dos primeiros atos administrativos, destinou US$ 20 milhões pra propaganda anticubana dentro de Cuba”. Barack Obama, ele recorda, prometeu várias medidas pró-distensão, mas pouco ou nada fez.
Vale lembrar que os Estados Unidos aplicam a Doutrina Monroe, nome de um de seus presidentes. O lema é: “América para os americanos”. Portanto, do México à Patagônia, os USA tentam passar o rodo a apertar o torniquete, seja militar, diplomático ou econômico – como o embargo de que Cuba é vítima há décadas.
Cuba vive um tremendo aperto, agravado pela Covid-19, e seria de se esperar que, em vez de “liberdade, pátria livre” e outros slogans patrioteiros, os descontentes clamassem por emprego, renda, comida e saúde.
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