Pelo segundo dia consecutivo, bancários de Londrina protestaram contra o Santander. A ação fazem parte da campanha contra a cobrança de metas abusivas e demissões de funcionários em pleno período de pandemia.
Na terça (28) foi realizado ato na agência da rua Minas Gerais (antigo Banespa). Nesta quarta (29), a ação ocorreu na agência do Calçadão, ambas no Centro da cidade.
Segundo Leonardo Rentz, diretor do Sindicato dos Bancários de Londrina e membro da Comissão de Organização dos Empregados do Santander, o banco havia se comprometido a não demitir enquanto durasse a crise gerada pela pandemia. “Mas, neste período, o banco já demitiu pelo menos 663 pais e mães de família no país, sendo 17 no Paraná”, ele afirma.
Faixas, cartazes e banners denunciando a maneira com que o banco espanhol trata seus funcionários e funcionárias no país e a quebra de compromisso pelo Santander com o movimento sindical foram afixados nas fachadas das agências.
“O Santander Brasil é a única filial do banco no mundo que está demitindo durante a pandemia. A justificativa para as demissões é que está sendo adotado o método da meritocracia, mas o Brasil é o responsável por 30% do lucro global do banco e mesmo funcionários que atingiram as metas estão sendo dispensados”, argumentou o dirigente sindical.
Rentz informou ainda que novas protestos serão realizados nos próximos dias. O objetivo é mobilizar funcionários e denunciar a situação aos clientes, que também são prejudicados com a redução de pessoal que o banco está promovendo no País.