O presidente Jair Bolsonaro segue com sua política maléfica e negacionista. Manchete da Folha de S. Paulo desta segunda (18) traz a denúncia de que o governo rescindiu um segundo contrato para a compra de vacinas da Sputnik V.
Além disso, o valor que seria destinado a essa aquisição, de R$ 693,6 milhões, não foi utilizado para a compra de nenhum outro imunizante. Um total de R$ 2,3 bilhões ficou parado.
Segundo a matéria do jornal, o contrato das vacinas foi cancelado em 27 de agosto e a anulação da nota de empenho, que reservava o dinheiro, ocorreu em 2 de setembro. A paralisação dos recursos já dura quase oito meses, levando em consideração que a reserva foi feita em 22 de fevereiro.
A reportagem também aponta que, nestes oito meses de paralisação dos recursos, houve diversos atrasos e até paralisações na vacinação contra a Covid-19.
Esse cancelamento de contrato com a União Química Farmacêutica, responsável pela Sputnik V soma-se ao cancelamento do contrato com a Precisa Medicamentos. Essa empresa faria a importação da indiana Covaxin e passou a ser o principal foco na CPI da Covid no Senado por denúncias de corrupção envolvendo a compra dos imunizantes.
As suspeitas de corrupção contam com a acusação de que o presidente Bolsonaro prevaricou ao não levar adiante a denúncia que recebeu dentro do Palácio da Alvorada. O dinheiro reservado à Precisa e à Bharat Biotech, da Covaxin, ficou reservado entre 22 de fevereiro e 2 de setembro.
O valor de R$ 1,6 bilhão para esta aquisição segue inutilizado.
Esperança – A luz no fim do túnel é o número de pessoas já vacinadas no Brasil. Com apenas uma dose, já são mais de 150 milhões de pessoas – cerca de 70% da população. Com o esquema vacinal completo já é o equivalente a metade da população – 106 milhões de pessoas.
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