O Brasil se tornou um País grande e potente. Portanto, não cabe mais aqui aquele complexo de vira-latas que procura diminuir tudo o que é nacional.
Quem faz essa observação e a utiliza como linha mestra de seu artigo é Josinaldo José de Barros (Cabeça), presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região.
Ele observa: “Os manuais da geopolítica mostram como, quando e por que um país é potência. Ou seja, têm um grande território – e o Brasil ocupa a quinta maior área do planeta. Uma grande população e mercado interno forte (o Brasil tem 215 milhões de habitantes e um PIB de US$ 2 trilhões e 360 bilhões). Grandes reservas naturais (temos a maior biodiversidade do mundo, a maior floresta, a maior reserva de água doce, além de muitos minerais raros). Ser forte em tecnologia, na indústria, agricultura, comércio, serviços, setor financeiro e poderio bélico. Nesse item o Brasil também está melhorando”.
Segundo o dirigente, o Brasil possui outras características de potências, como democracia estável, emprego em alta e inflação em queda. Segundo o metalúrgico, nossa democracia acaba de mostrar que é robusta, ante o julgamento do STF que condenou um ex-presidente da República, altos oficiais do Exército e outros figurões que tentaram dar um golpe de Estado.
Saúde – Cabeça cita como exemplo nosso Sistema Único de Saúde. Ele diz: “O SUS possui 38 mil Unidades Básicas e 6,5 mil hospitais próprios. Recentemente, pesquisa mundial colocou entre os melhores o Hospital das Clínicas da Unicamp; o Hospital das Clínicas da USP; o Hospital da Unifesp/São Paulo; o Instituto Dante Pazzanese; o Incor; o AC Camargo e vários outros.
Na opinião do dirigente, “quem analisar o Brasil atual verá que os principais pilares econômicos estão sólidos, promovendo o desenvolvimento social e mais dignidade ao nosso povo”. Ele lembra que em agosto o INPC e o IPCA tiveram deflação.
Para o sindicalista, a figura de Lula ajuda a fazer a diferença. “Se tivéssemos um governo fraco, impopular, sem prestígio internacional, o principal jornal do mundo – o New York Times – não publicaria com destaque artigo do Presidente. Ele falou de igual pra igual com Donald Trump, mostrando disposição de negociar, deixando claro que nossa democracia e a soberania não estão em jogo”.
O metalúrgico conclui: “Não é que seremos grandes. Já somos”.
MAIS – Site do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região.




