Quarta (8), as Centrais Força Sindical, CUT, CSB, Nova Central, UGT e CTB realizaram ato em frente ao Ministério da Economia, em Brasília. Os sindicalistas cobraram, entre outras medidas, a prorrogação do Auxílio Emergencial de R$ 600,00 até dezembro e mais crédito com acesso facilitado para as micro e pequenas empresas.
No começo da noite, os dirigentes sindicais entregaram aos representantes do ministério as propostas elaboradas pelas Centrais para preservação da vida, geração de emprego, renda básica permanente, além de uma agenda à retomada da economia.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, avisa: “Neste momento o importante é garantir renda e empregos para todos os brasileiros até dezembro. Não aceitaremos um Real a menos”.
Sérgio Nobre, presidente da CUT, lembra que a pressão sindical e popular elevou o valor do benefício. “O governo começou com R$ 120,00 e, depois, anunciou R$ 200,00; foi a pressão do movimento sindical que elevou para R$ 600,00”, observa.
“Propomos e exigimos que o auxílio emergencial seja estendido até o fim da pandemia. E mais, que seja criado programa permanente de renda básica para garantir a sobrevivência de milhões de brasileiros após a pandemia”, diz o presidente da CUT.
“Não adianta procurar porque não tem emprego. Não adianta dar empréstimo porque as micro e pequenas (que empregam a maioria dos trabalhadores hoje no País) não têm como pagar, tem que ter crédito a fundo perdido”, contextualiza Sérgio Nobre.
Virtual – O ato respeitou as orientações das autoridades sanitárias e não promoveu aglomeração. Sindicalistas de todo o País participaram da manifestação pela plataforma virtual manif.app.