A direita não desiste de atacar o custeio e a permanência das entidades de trabalhadores. Para tanto, avança com nova iniciativa, o PL 2.099/23, do senador Styvenson Valentim (Podemos/RN), que visa estimular a oposição à contribuição assistencial. Mas a mão que maneja o Projeto é a do senador Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro de Bolsonaro.
O relator do PL é Paulo Paim (PT-RS). Por isso, no começo da tarde desta segunda (4), as Centrais Sindicais se reúnem com o parlamentar, em Brasília, a fim de marcar a posição do sindicalismo e evitar aprovação do PL na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
A Agência Sindical falou logo cedo com Miguel Torres, presidente nacional da Força Sindical. O dirigente é direto: “Esse Projeto é uma verdadeira ação antissindical”. No entender de Miguel, o PL amplia o caminho para as chamadas “cartas de oposição”, contrariando decisão do Supremo, de setembro passado.
Na reunião com Paulo Paim, as Centrais pretendem também conhecer melhor o perfil de cada membro da CAS. Miguel afirma: “Queremos dialogar com todos, mas conhecendo melhor o perfil de cada integrante da Comissão”.
Por outro lado, Marinho avança a pressionar pela votação urgente das matérias, a fim de que vá a plenário. E ameaça travar a pauta das demais matérias caso não atinja seu objetivo.
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