Condutores de SP denunciam aumento de mortes por Covid-19

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Superlotação nos coletivos preocupa profissionais do setor, Sindicato e usuários do sistema

A contaminação pelo coronavírus continua a avançar entre motoristas e cobradores de São Paulo. Levantamento da secretaria de Saúde do Sindicato da categoria aponta que há 747 casos suspeitos, 208 confirmados e 52 mortes.
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“Nesses quase cinco meses de pandemia, perdemos ao menos 52 amigos. Mas o Sindicato segue unido com os trabalhadores e a população, por saúde e preservação da vida”, afirma o presidente em exercício da entidade, Valmir Santana da Paz (Sorriso).

Secretário-geral da entidade, Francisco Xavier Filho, foi contaminado. “É uma doença silenciosa. Por isso, ao primeiro sintoma procure uma unidade de saúde para um diagnóstico”, alerta Chiquinho.

Sorriso afirma que, em razão do transporte ser essencial, os profissionais ficam mais expostos a contágio do vírus. “O distanciamento é outro problema, pois dentro dos coletivos, que circulam diariamente abarrotados, dificilmente se respeita essa regra vital”, conta o dirigente.

Segundo Sorriso, a situação na categoria é alarmante e tende a piorar após o governo anunciar que o Estado entrará em uma fase de “platô da pandemia”, que indica um pico contínuo.

Segurança – Desde março, o Sindmotoristas luta pra garantir minimamente segurança e proteção aos trabalhadores. Só após reivindicações e protestos da categoria, as empresas de ônibus passaram a fornecer máscaras e álcool em gel.

A entidade também cobra barreira de acrílico que separe os trabalhadores dos passageiros, além do retorno de 100% da frota às ruas. “Continuamos insistindo nesse tema, principalmente após a flexibilização do isolamento, que aumentou a lotação dos ônibus”, explica o sindicalista.
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O Sindicato não permitirá que os trabalhadores sejam sacrificados.
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“Estamos preparados e dispostos a uma grande batalha pra garantir nossos direitos e condições seguras de trabalho”, adverte Sorriso.

Mobilidade – A inevitável movimentação dos ônibus de uma a outra região da cidade é outro fator de preocupação. Estudo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP mostra uma forte relação entre a circulação de pessoas que precisaram trabalhar durante a pandemia e as áreas da cidade de SP com maior concentração de casos de Covid-19.

Os trabalhadores essenciais, da saúde e do abastecimento, ou aqueles que precisaram trabalhar pra manter a renda, como as empregadas domésticas, estão mais expostos ao risco de morte ou contaminação. A maior parte deles é usuária do transporte público”, diz a pesquisa.

Mais – Acesse o site do Sindmotoristas.