O transporte coletivo é o grande vetor de transmissão do coronavírus nas cidades maiores, especialmente na capital paulista. Ônibus, trens, metrô, pontos e terminais, é ali que o vírus transita, contamina e mata.
O Sindicato dos Condutores de São Paulo, há semanas, alerta sobre esse risco. Sábado, dia 13, o jornal da entidade publicou balanço parcial da doença na categoria. A saber: 707 trabalhadores com suspeita de terem sido contaminados, 155 casos já confirmados e 40 mortes, das quais nove confirmadas por complicações da doença e 31 no aguardo do resultado dos exames.
Valmir Santana da Paz (Sorriso), presidente em exercício do Sindmotoristas, afirma: “Tememos que o problema possa fugir de controle se os coletivos continuarem superlotados, expondo a maiores riscos de contágio condutores e passageiros”. “Os ônibus podem virar incubadoras do coronavírus”, alerta.
O Sindicato tem fiscalizado as empresas quanto ao fornecimento dos EPIs e orientado os trabalhadores a se manterem protegidos com as ferramentas disponíveis: máscara, álcool em gel e lavar as mãos sempre que possível em locais apropriados. A preocupação dos dirigentes aumenta na medida em que cresce a contaminação na categoria e está em curso a flexibilização da quarentena.
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