Este importante dia é a oportunidade anual que temos para discutir, debater, refletir e tentar modificar a visão estrutural que boa parte da sociedade brasileira ainda tem quando se fala em racismo. Talvez, um dia, alcancemos um estágio de igualdade entre as raças para além da cor da pele – com o fim da segregação, do racismo e do preconceito.
Enquanto esse dia não chega, temos que falar de escravidão e da falta de oportunidade da qual gerações e gerações de seres humanos foram privadas por conta da escravidão e da falta de políticas públicas de integração, igualdade, oportunidade e consideração. Eu questiono porque ainda não alcançamos esse estágio; por que as gerações anteriores à nossa – e mesmo a nossa – não conseguiram modificar essa situação.
É a prova do racismo estrutural que temos.
Mais de 80% da mão de obra que toca o país é de negros e pardos. É inconcebível acharmos que a luta contra a discriminação é só deles. É de todos – independente de cor, raça, gênero, posição social ou religião.
Precisamos refletir e compreender que a discriminação além de desumana é uma vergonha para toda Nação.
Com respeito à data que marca a luta necessária de todo um povo, conclamo a nos unirmos, cada vez mais, para que sejamos uma só humanidade, em busca da paz e da justiça social.
