Dirigente da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses -CGTP reforça unidade.
METAS – Valorização salarial e combate à precariedade foram apontados como prioridades pelo novo secretário-geral da CGTP, que encerra hoje (24) seu XV congresso.
Tiago Oliveira defendeu que, pra vencer os desafios e atingir os objetivos da estrutura sindical em prol dos trabalhadores, terá de haver espírito de unidade.
“Para ultrapassar alcançar os objetivos será sempre em unidade, no local de trabalho, a falar com os trabalhadores, a mobilizá-los e a trazê-los pra junto de nós”, disse à agência Lusa, logo após ter sido eleito secretário-geral da CGTP. Obteve 107 votos de um total de 132 membros do Conselho Nacional da intersindical.
A eleição ocorreu após o encerramento dos trabalhos do XV Congresso da CGTP, em Seixal, distrito de Setúbal.
Tiago Oliveira considera que as intervenções dos Sindicatos e as mensagens recebidas durante o Congresso demonstram a proximidade da CGTP com os trabalhadores nos locais de trabalho. Disse: “São muitas as lutas a ser dadas como exemplo. Há a perspectiva de sair daqui mais reforçados pra continuar o verdadeiro combate a uma mudança política que tem de ser colocada em prática”.
O secretário-geral da CGTP comenta que os últimos 40 anos são de degradação das condições de trabalho, de vida e dos direitos dos trabalhadores, considerando ser impensável que em pleno XXI exista desregulação total dos horários de trabalho.
A valorização dos salários e o combate à precariedade são lutas do presente e de futuro da CGTP, frisou o dirigente, alertando que todos os trabalhadores devem assumir a sua condição de classe e lutar por uma vida melhor.
PAÍS – “Estamos em plena campanha eleitoral e é importante que os trabalhadores façam uma avaliação do que são 40 anos de uma política de empobrecimento e degradação da vida e trabalho. Que façam uma leitura atenta daquilo que é a sua condição de trabalhador e a perspectiva por uma vida melhor, votando no dia 10 com consciência”, apelou Tiago Oliveira, de 43 anos.
Segundo dados do último congresso, em 2020, a CGTP representava 556 mil trabalhadores. A CGTP é constituída por 10 Federações sindicais, 22 uniões e 79 Sindicatos. Agrega ainda cerca de 40 Sindicatos, que, não sendo filiados, convergem com a intersindical na ação face a objetivos comuns.