Somos uma democracia. O Estado de Direito funciona plenamente e as liberdades individuais seguem intocadas. Cada um fala o que quer, sem repressão. A mídia fiscaliza e critica os poderes públicos ou privados, cumprindo seu papel, livremente.

Essa situação agrada aos democratas, mas deixa histéricos os extremistas. Esses atacam pelas redes sociais pra fazer confusão e tentar desestabilizar a democracia.

Mas eu pergunto ao metalúrgico e à metalúrgica: alguma vez o Executivo, o Legislativo ou o Judiciário cassaram suas liberdades, tolheram o direito de ir e vir, vetaram suas opções ideológicas?

Digo isso porque o bolsonarismo tenta nos confundir através de ataques nas redes sociais. Nessa confusão, tentam obter anistia pra quem vandalizou o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo, dia 8 de janeiro de 2023.

A posição do sindicalismo é clara: sem anistia pra golpistas e inimigos da democracia. A esses agitadores (como também a seus financiadores, ainda escondidos) pedimos tão somente que seja aplicada a lei.

Bolsonaro pede anistia aos que sequer foram ainda condenados. É uma ironia, pois só se pode pedir revisão da pena a quem foi condenado. Seu pedido de anistia antecipado não seria uma confissão de culpa?

Já participei de dezenas de greves, algumas delas tendo a massa trabalhadora revoltada. Ainda assim, nunca quebramos um reles bem da empresa, pois o trabalhador é alguém que constrói. A ideia de destruir passa longe da cabeça da classe trabalhadora.

As pessoas falam só do vandalismo do 8 de janeiro de 2023. Mas e aquele caminhão carregado de explosivos em frente ao aeroporto de Brasília? E as 15 torres de alta tensão atacadas com bombas? E a paralisação das rodovias pela PRF? E as tentativas de ocupar duas refinarias de petróleo? Esses atos foram planejados e executados.

Isso é terrorismo, contra o Estado de Direito. E que penas essas pessoas merecem? Não é a tortura louvada pelo ex-presidente da República. É somente a aplicação da lei, como se faz cotidianamente quando um marginal pratica ilícitos.

Eu não tenho medo de ser julgado e preso. Sabe por quê? Porque não danifiquei bens públicos, não ataquei os Poderes, não agredi quem pensa diferente de mim. Agora, se os bolsonaristas radicais estão com medo da cadeia é porque culpa no cartório eles têm.

Ações – Realizamos nosso Campeonato de Futebol 40 + na mais completa paz. Fizemos o Encontro de Mulheres no Sindicato sem ofender pessoas ou instituições. Vamos iniciar o Futebol de Campo dentro da ordem e da disciplina esportiva.

O sindicalismo age de peito aberto, na paz. Já aqueles vândalos e extremistas estão se borrando. Problema deles. Punição pra essa corja!

Josinaldo José de Barros (Cabeça), presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região.