Dia 17, tomou posse a diretoria da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE). A entidade será presidida por Murilo Pinheiro, que também preside o Sindicato da categoria no Estado de São Paulo.
Evento contou com a presença de diversos dirigentes sindicais dos Engenheiros, entidades empresariais, autoridades estaduais, assessores e consultores.
O jornalista e pesquisador Antônio Augusto de Queiroz apresentou sua análise da conjuntura atual e destacou o papel da Engenharia no projeto nacional de desenvolvimento sustentável que a FNE apoia e busca irradiar entre suas bases e os Poderes da República.
O jornalista João Franzin, da Agência Sindical, entrevistou Murilo Pinheiro, que, mais uma vez, reafirmou os compromissos da Engenharia com a democracia, a valorização profissional e o desenvolvimento nacional sustentável. O dirigente também abordou o avanço da Inteligência Artificial na gestão das empresas e no suporte a projetos.
Principais pontos da entrevista:
Articulação – Segundo Murilo Pinheiro, a Federação está atenta às demandas políticas e sociais. Ele afirma: “Nossa entidade já apresentou projetos importantes para a sociedade, sempre estimulando discussões e debates. A mesa ampla formada na cerimônia mostra que a FNE debate com quem estiver disposto a debater, pois se busca um País melhor, com oportunidades para todos”.
Programa – De acordo com o dirigente, os três principais pleitos da diretoria são “desenvolvimento tecnológico sustentável, carreira de Estado para os engenheiros e defesa do salário mínimo profissional”. Essa plataforma é debatida nos eventos dos Sindicatos e da Federação.
Murilo Pinheiro observa que várias teses da Engenharia têm sido acatadas por diferentes níveis de governo. Ele diz: “Com alegria, nós vimos o próprio PAC recepcionar essas propostas. E o Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse já ter adotado políticas que fazem parte do nosso projeto Cresce Brasil + Emprego + Desenvolvimento Sustentável”.
Inteligência Artificial – Para Murilo, essa nova ferramenta pode contribuir com avanços, mas também gera apreensões. Ele afirma: “Há o lado preocupante, que é o desemprego. Mas a ferramenta pode contribuir em muitas questões úteis à sociedade. Para a engenharia pode ser transformadora, mas é preciso haver regras e acompanhamento a fim de que não se transforme em algo que nos deixe a reboque”.