A Força Sindical divulgou Nota quarta (22) contra o aumento da taxa Selic, famosa taxa básica de juros, em 1%. Segundo a Central, essa medida mostra que o governo tenta manter a inflação sob controle e segue insensível ao desemprego e à informalidade.

“O Banco Central perdeu uma ótima oportunidade para promover redução na taxa básica de juros, que poderia funcionar como estímulo para a criação de novos empregos e aumento da produção no País”, diz o documento.

De acordo com a Força, o Banco Central frustrou os anseios da classe trabalhadora. “É importante ressaltar que juros altos sangram o País e inviabilizam o desenvolvimento e, consequentemente, a geração de empregos”, segue a Nota.

Além disso, a Central aponta que o caminho, ao invés de ser aumentar a taxa básica de juros, seria diminuir, pois isso poderia fazer com que o Brasil retomasse o caminho do crescimento econômico e social.

LEIA – Abaixo a Nota na íntegra.

NOTA TAXA SELIC
Governo impede geração de empregos com alta de juros

Os membros do Copom (Comitê de Política Monetária) decidiram, nesta quarta-feira (22) pelo aumento da taxa Selic em 1,00% p.p. e, desta forma, o governo Bolsonaro demonstra que a preocupação é apenas de manter a inflação sob controle e, pior, que continua insensíveis ao sofrimento de milhares de brasileiros que estão fora do mercado de trabalho ou em condições precárias na informalidade.

O Banco Central perdeu uma ótima oportunidade para promover uma drástica redução na taxa básica de juros, que poderia funcionar como um estímulo para a criação de novos empregos e para o aumento da produção no País.

Ou seja: mais uma vez o Banco Central frustra os anseios dos trabalhadores.

É importante ressaltar que juros altos sangram o País e inviabilizam o desenvolvimento e, consequentemente, a geração de empregos com mais renda, transporte de qualidade e moradias dignas.

Acreditamos, ainda, que apenas a implantação de uma política econômica eficaz, intensos investimentos no setor produtivo, a viabilização de um projeto efetivo de desenvolvimento para o País, e, claro, juros em níveis bem mais baixos, podem fazer com que o Brasil retome o caminho do crescimento econômico e social.

Miguel Torres,
presidente da Força Sindical

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