Funcionários do BB querem regras e direitos no teletrabalho

0
578
Funcionários querem que o banco arque com os custos do teletrabalho

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil se reuniu, por videoconferência, com os representantes do banco na tarde desta quarta (5) para tratar sobre as reivindicações específicas do trabalho em home office (teletrabalho).

“Parte dos funcionários tem interesse nesta modalidade. Mas não podemos permitir que aqueles colocados em home office tenham seus direitos afetados ou precisem arcar com custos do trabalho”, disse o coordenador da Comissão, João Fukunaga.

Os funcionários cobram pagamento dos custos com material de escritório, equipamentos, energia elétrica, internet, além de um auxílio home office de valor fixo. Em caso de concessão de equipamentos e infraestrutura, adequados e em conformidade com as normas de saúde e segurança. “Queremos que o banco adote ações para minimizar os impactos na saúde do trabalhador”, disse Fukunaga.

A minuta de reivindicações também estabelece a criação de um grupo de trabalho bipartite, com representantes dos funcionários e do banco, para análise do trabalho home office, visando a melhoria das suas condições.

Pesquisa – Os trabalhadores apresentaram dados da pesquisa com a categoria elaborada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com recorte dos respondentes do Banco do Brasil que mostram o quanto os trabalhadores estão sendo prejudicados com a necessária ampliação do trabalho home office em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus.

Com os dados da pesquisa apresentada na reunião, o Banco do Brasil vai analisar as reivindicações dos trabalhadores. O tema voltará a ser debatido durante o decorrer da campanha, também na mesa única com a Federação Nacional do Bancos (Fenaban).

A próxima reunião de negociações específicas do Banco do Brasil será realizada na próxima sexta (7). O horário ainda não foi definido. O debate vai girar em torno do emprego.

Com informações da Contraf