O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) denuncia que as empresas da base estão com tentativa de repressão nas mobilizações nas portas das fábricas com a presença de viaturas da Polícia Militar. Os trabalhadores estão em Campanha Salarial.
Apesar da pressão imposta pelos patrões, os metalúrgicos seguem mobilizados em busca de direitos, reajuste salarial digno, melhores valores na Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) e benefícios.
Mesmo com a Polícia tentando pressionar e dificultar as negociações dos trabalhadores com o patronal, alguns avanços têm sido obtidos. É o caso dos trabalhadores da Omeco, fábrica localizada na Cidade Industrial de Curitiba. Segundo o Sindicato, os funcionários deram um grande exemplo de mobilização, união e perseverança.
“Após dois anos de enrolação do sindicato patronal, com a empresa se recusando a negociar com o Sindito dos Metalúrgicos, o copo transbordou e os companheiros da Omeco conquistaram acordo”, diz a entidade classista.
Força – Em Nota, a Força Sindical, Central a qual o SMC é filiado, diz que essa tentativa de repressão por parte da Polícia e das empresas não será tolerada.
“É inaceitável a presença de viaturas da Polícia Militar nas portas das empresas para coibir a mobilização e o movimento grevista organizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos nesta época de campanha salarial”, diz o documento assinado por Miguel Torres, presidente da Força.
Apoio – Também em Nota, o SMC afirma que o papel da instituição é proteger a sociedade e não interesses empresariais, com repressão aos trabalhadores. “A Polícia Militar do Estado do Paraná, a qual desviando de seus fins, se coloca a porta das fábricas e empresas, como verdadeira guarda particular privada”, denuncia a entidade de classe.
MAIS – Acesse os sites da Força Sindical e Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba.