Trabalhadores de passageiros por aplicativos fazem paralisação nacional de 24 horas na próxima segunda-feira, 15. A mobilização é motivada pela defasagem dos repasses do valor da corrida pelas empresas. Uber e a 99 são as maiores plataformas de mobilidade urbana no País.
A greve está sendo convocada pela Federação dos Motoristas de Aplicativos do Brasil (Fembrapp). A expectativa da entidade é adesão de 70% da categoria em todo o País. Nacionalmente, existem mais de 2 milhões de motoristas ativos. No Estado de São Paulo, são R$ 36,7 mil.
Segundo Eduardo Lima, presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp) e diretor da Fembrapp, os valores estão congelados desde 2016. “Uma corrida custava R$ 10 para o passageiro, o motorista recebia R$ 7,50. Hoje, a mesma corrida sai por cerca de R$ 14 para o passageiro, e o motorista fica com quase R$ 7. Há casos em que o desconto para o motorista chega a 60%”, denuncia.
O dirigente completa: “Neste período de quase oito anos, a inflação subiu, e o preço de sustento dos motoristas de aplicativo aumentou”, ele afirma.
Eduardo Lima conta que as entidades tentaram negociar com as empresas, mas não houve o retorno esperado. “Por isso, optamos pela greve”, ele afirma.
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