Atos contra o tarifaço sobre produtos exportados para os EUA ocorreram em várias Capitais, na sexta, 1º. As manifestações ampliam o arco social em defesa da soberania nacional e de repúdio aos desmandos de Donald Trump.
São Paulo – Em frente ao Consulado dos USA. Participaram dezenas de entidades sindicais, movimentos sociais, estudantis e vários partidos.
Ato teve apoio da Central AFL-CIO, cuja base representa 12 milhões nos EUA e Canadá.
UGT – Dirigente comerciário Josimar Andrade representou a Central. Ele avalia. “Ato foi grande e plural. Tarifaço está reduzindo a polarização no País. Quem apoiava a extrema-direita agora percebe que a medida baixada por Trump afeta a economia e os empregos”.
O decreto que estabeleceu a taxação de 50%, assinado por Donald Trump na quarta (30), afetou menos produtos que o esperado. Para Josimar, luta para proteger empregos continua. Ele diz: “Trump está percebendo que a negociação com o Brasil não será fácil. Somos um povo de fibra e muita coragem.”
Metalúrgicos – Josinaldo José de Barros (Cabeça), presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, discursou em defesa dos interesses nacionais. “Viemos dizer ‘não’ à tentativa de interferência do governo americano. O Brasil é dos brasileiros. Os patriotas nacionalistas de verdade estão aqui defendendo o Brasil e a democracia”, afirma.
UNE – Bianca Borges, presidente da UNE, lembrou a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em favor da taxação aos produtos brasileiros, e cobrou punição exemplar. “É uma vergonha, uma traição à Pátria, ver deputados brasileiros, pagos com o dinheiro do nosso povo, defendendo interesses estrangeiros em vez de defender os direitos do povo brasileiro”.
MAIS – Sites da UGT, da UNE e dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região.




