O Ensino Superior foi pauta na mídia domingo e segunda. Dia 2, a manchete dominical de O Globo dizia: “Ensino superior avança, mas na contramão do emprego”. Na segunda, quem destacou o tema foi o Valor Econômico. Manchete: “Após nove anos em queda, Ensino Superior presencial volta a crescer”. Num tom alvissareiro, o jornal sublinhava: “Educação – Volume de calouros na modalidade presencial subiu até 17% e mensalidade teve alta”.
As notícias vieram coincidir com a campanha salarial do professorado do setor privado, data-base março. A campanha estava empacada, no dizer de Celso Napolitano, presidente da Fepesp, Federação que participa das negociações com seus 25 Sindicatos integrantes no Estado de São Paulo.
E não está mais empacada? “Vamos dizer que começou a desempacar”, afirma o professor Celso Napolitano, que vê chances para avanços. A campanha ficou presa no pacote econômico, devido à recusa do Semesp (patronal) em apresentar contraproposta mais vantajosa aos profissionais de ensino. Vale lembrar que, em algumas bases, a negociação engloba também não-docentes.
Em razão do acordo coletivo firmado ano passado, as cláusulas sociais e benefícios da Convenção Coletiva da categoria estão assegurados até 2025. As entidades classistas, porém, reivindicam ganho acima da inflação, melhoria nos Pisos, aumento na PLR e outros avanços econômicos.
Mercado – Segundo o Valor Econômico, “são 9,4 milhões de novos universitários a cada ano no País”. E informava o texto da primeira página: “O percentual de brasileiros com ensino superior mais que dobrou em uma década”. A matéria de Bete Kolke, na primeira página, ouviu empresários. Roberto Valério, presidente da Kroton, foi claro ao afirmar que “percebemos maior procura em janeiro e fevereiro”.
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