O Sindicato dos Frentistas do Rio Grande do Sul fica no Centro de Porto Alegre, Capital. Na quarta, 15, às 11h50, a água ainda batia no segundo andar da sede.
Ângelo Martins preside a entidade. Ele resume: “É um cenário de guerra”. Na própria Capital, naquele dia e horário, havia pontos onde a água subia.
O Rio Grande tem três mil postos de combustíveis, com 30 mil empregados. Os companheiros foram duplamente afetados, explica Ângelo, “enquanto moradores que tiveram suas casas inundadas e na condição de trabalhadores em postos sem operar há duas semanas”. Ângelo Martins diz: “Há os postos alagados e postos inundados. Os alagados, aos poucos, podem retomar. Nos inundados a situação é incerta”.
Segundo o presidente, “tem muitos trabalhadores em abrigos ou casa de parentes”. A orientação da entidade é que toda a sociedade participe de ações solidárias, em suas famílias ou núcleos de conhecidos. Ângelo Martins avisa que o Sindicato não faz campanha via PIX. Ele orienta que “doações por PIX ou em gêneros devem ser destinados a órgãos oficiais, como a Defesa Civil, ou a uma outra instituição em que a pessoa confie”.
Logística – As enchentes arruinaram a mobilidade. Ângelo conta: “Hoje, mesmo que determinado posto seja reaberto, um companheiro não tem como ir ao trabalho”. Sem contar que muitos perderam casa e até a vestimenta de trabalho.
Nem todos os postos do Estado foram afetados. O presidente do Sintrapostos conta que muitos estão funcionando e que duas distribuidoras permanecem abastecendo. Segundo Ângelo Martins, a prioridade é a segurança das famílias. A solidariedade, ele recomenda, “tem que ser um trabalho de formiguinha, aos que estão mais próximos”. Ele louva o esforço da categoria. Os frentistas trabalharam mesmo na pandemia da Covid-19. Ângelo afirma: “Somos profissionais essenciais à economia e à sociedade. O combustível move o País”.
Governo – Para Martins, “o governo federal, por meio do presidente Lula, tem apoiado efetivamente o povo gaúcho”.
Fenepospetro – O presidente do Sintrapostos RS agradece o apoio dos dirigentes da categoria. E finaliza: “Ninguém larga a mão de ninguém”.
MAIS – Sites do Sintrapostos RS e Defesa Civil do RS.