Nesta semana, nas Capitais e em várias cidades de maior porte, houve manifestações em defesa do Sesc e do Senac.
As razões foram expostas em anúncios do Senac na Folha de S. Paulo e outros jornais.
O Serviço Social do Comércio foi criado em 1946. Diz o Decreto: “Tem por finalidade estudar, planejar e executar medidas para o bem estar social e a melhoria do padrão de vida dos comerciários e o aperfeiçoamento moral e cívico da coletividade, através de uma ação educativa que exercite indivíduos e grupos para adequada e solidária integração numa sociedade democrática”.
O Informe publicitário “Defenda o Senac e o Sesc. Diga não ao corte de 5%” esclarece que está no Senado o PLV 9/2023, cujos Artigos 11 e 12 “propõem a transferência de recursos para a Embratur”.
Na tarde de terça (16), São Paulo também protestou, em frente ao Teatro Municipal, Centro. “Bem mais de mil pessoas participaram”, afirma Ricardo Patah, que preside o Sindicato dos Comerciários de SP e a UGT – União Geral dos Trabalhadores.
Patah conta: “Alertei que o Sistema S tem décadas de serviços ao Brasil e à classe trabalhadora”. O dirigente lembra que o próprio presidente Lula se formou no Senai.
Em 1963, Luiz Inácio da Silva diplomou-se meio-oficial-torneiro. A UGT é frontalmente contra a proposta do PLV, por também temer mais desemprego.
Segundo o Informe do Senac existem 63 unidades no Estado de São Paulo. Em 2022, houve 450 mil matrículas. “Em 2023, serão 180 mil bolsas de estudo gratuitas, a pessoas de baixa renda”, adianta a Nota.
Trabalhadores, artistas, intelectuais, sindicalistas e empresários se somam no combate ao que a Fecomércio chama de “desvio” dos recursos pra um repartição da Embratur.
Bolsonaro – Os ataques se intensificaram ainda no governo Bolsonaro, quando Paulo Guedes tentou capturar R$ 6 bi do Sistema.
MAIS – Sites dos Comerciários de SP, da UGT e da Fecomércio.