A exemplo das demais categorias, os frentistas também sofrem com a precarização no trabalho. A categoria reúne cerca de 500 mil trabalhadores em postos de todo o País.
Eusébio Luis Pinto Neto, presidente da Federação Nacional (Fenepospetro), cita as principais irregularidades: “Muita gente sem registro em Carteira, atraso no registro, atrasos no Fundo de Garantia, falta de EPIs, pagamentos irregulares ou calote nas verbas rescisórias”.
“Ao menor sinal de crise, o empresário atrasa ou deixa de recolher o FGTS. Como a reforma trabalhista derrubou a obrigatoriedade de homologar no Sindicato, está mais difícil fiscalizar abusos”, afirma. O dirigente também critica o desmonte do Estado pelos governos Temer e Bolsonaro, incluindo o Ministério do Trabalho, que perdeu fiscais, Médicos, Engenheiros e outros profissionais.
Recentemente, a imprensa mostrou a explosão de um cilindro de GNV.
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Eusébio chama atenção. E diz: “Não é só vazamento no cilindro do carro ou a sobrecarga de gás. O cilindro do posto às vezes também recebe carga exagerada.
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Se explodir é tragédia. Posto é ambiente perigoso, pro frentista, o cliente e a vizinhança”, adverte Eusébio Luis Pinto Neto.
Arrocho – Segundo o sindicalista, “o trabalhador aceita muitas vezes a precariedade porque seu salário tem caráter alimentar”. Os maus patrões, ele ressalta, se aproveitam do desemprego, da falta de fiscalização, da necessidade do trabalhador e mesmo do medo de demissão.
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Responsabilidade – Para o presidente da Federação, “combater a precarização é tarefa dos Sindicatos, dever do trabalhador, papel do Estado e também responsabilidade dos empresários, que precisam ter compromisso social”.
Eleições – Eventual mudança de governo ajudará os trabalhadores. Mas o governo não faz milagres. Para Eusébio, “é preciso que o sindicalismo se mobilize já, apontando os problemas, acumulando forças, porque mudança só virá com mobilização de baixo pra cima”.
MAIS – Fenepospetro e Sindicatos da categoria.