27.5 C
São Paulo
segunda-feira, 20/01/2025

Presidente do BC é Economista?

Data:

Compartilhe:

A lei brasileira não exige que o Presidente do Banco Central seja um Economista na ativa. Mas, a rigor, pra ser Economista e exercer sua função, o profissional precisa se inscrever no Conselho de seu Estado (Corecon). Em São Paulo, na sede do Santander e onde Roberto de Oliveira Campos Neto trabalhou, ele não é e nunca foi registrado no Corecon-SP.

Quem informa é o Conselho Regional de Economia, presidido por Pedro Afonso Gomes. O dirigente diz acerca do presidente do BC: “Como iniciou carreira no Rio de Janeiro (1996-1999), poderia ter-se registrado no Corecon-RJ. Mas, a partir do ano 2000, atuando no Santander, teria que transferir seu registro para cá. Por isso, qualificá-lo como Economista é impróprio, pois tal designação é restrita aos Bacharéis em Ciências Econômicas que se registram no Conselho Regional de Economia do Estado em que atuam”.

Segue o presidente do Corecon-SP: “Consta que ele é graduado em Economia na Califórnia, mas não sabemos se revalidou o diploma no Brasil. Como sempre atuou, desde que veio para SP, em funções de comando do Santander, que não exigem registro como Economista, o Corecon-SP nunca o instou a esclarecer sua condição”.

Protestos – A dúvida acerca da condição profissional do presidente do BC veio à na mesma data, 20/6, em que sindicalismo e movimentos sociais iniciaram campanha nacional pela redução da taxa Selic, persistentemente mantida pelo presidente Campos Neto, em oposição à orientação econômica do governo Lula. Ontem, foi na Avenida Paulista, em frente ao BC. Haverá novos pelo País.

Frentista – Na Paulista, Luiz Arraes, que preside a Federação no Estado de SP, alertou para a necessidade de serem zeradas as dívidas familiares. Ele diz: “Pelo Programa Desenrola Brasil, do governo, o juro é de 1,99% a quem for quitar dívida em até 60 meses. Numa financeira privada, está perto de 14% ao mês”. Para o dirigente, o sindicalismo precisa massificar essa vantagem junto às bases, especialmente, aos os endividados.

MAISSites das Centrais e Desenrola Brasil.

Conteúdo Relacionado

Redes sociais não podem tudo, alerta a Fenaj

O tema regulação das redes sociais mobiliza governo, Congresso, entidades ligadas ao jornalismo e ativistas pró-democratização da comunicação, conforme a Constituição. Mas há um impasse...

Milton de Araújo estreia podcast do Sincomerciários de Jundiaí

Para levar mais informação para os trabalhadores, o presidente do Sincomerciários de Jundiaí e Região, Milton de Araújo, inaugura um estúdio de podcast na...

Patah reforça luta pela redução da jornada

Dia 9 de janeiro, Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e da UGT, concedeu entrevista ao jornalista João Franzin, da...

Reforma agrária e urbana são urgentes

O recente ataque a um assentamento em Tremembé (Interior paulista) ligou o sinal vermelho da questão fundiária. Dois foram mortos por jagunços e outros...

Frentistas de Sergipe iniciam Campanha

Terça (14), representantes do Sinpospetro Sergipe realizaram a primeira reunião com o setor patronal. Data-base da categoria é 1º de janeiro. Sindicato representa cerca...