Segunda, 1º de agosto, as instituições de ensino superior privadas retornam do recesso do meio do ano. Além dos professores voltarem ao trabalho, é retomada também a mobilização da categoria na campanha salarial deste ano.

Quem conduz as negociações é a Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo), junto com aos 25 Sindicatos filiados. No dia 13 de julho, a entidade enviou ofício ao Semesp (sindicato patronal) cobrando uma resposta às reivindicações da categoria.

Nas últimas assembleias realizadas em 15 de junho, antes do recesso, os professores reafirmaram a Pauta, reivindicando reajuste salarial que reponha a inflação na data-base, em 1º de março, e a negociação de cláusulas sobre novas relações de trabalho, advindas do incremento do ensino à distância nos cursos presenciais.

Intransigência – De acordo com a Fepesp, mesmo após 11 rodadas de negociação, os patrões insistem em não discutir a reposição inflacionária nos salários, propondo reajuste que cristalizam a defasagem salarial dos educadores.

Segundo o presidente da Federação, Celso Napolitano, o reajuste proposto foi de 4% agora e 2% em janeiro de 2023, além de Abono de 30% em outubro. “O patronal decidiu que não quer repor a defasagem nos salários”, afirma.

Direitos – Além de se recusar a negociar o reajuste salarial, os patrões fazem jogo duro para analisar novas cláusulas na Convenção Coletiva de Trabalho. Apesar disso, os direitos previstos na CCT de 2021 estão mantidos até 1º de setembro, após acordo firmado entre Fepesp e patronal.

Passos – A Fepesp indica que irá convocar novas assembleias o quanto antes, para que a categoria decida os próximos passos da luta. Cada Sindicato irá anunciar data, horário e local através de suas redes.

MAIS – Site da Fepesp.