Ganham força as manifestações populares contra o tarifaço de 50% imposto por Donald Trump às exportações brasileiras aos Estados Unidos.
Na sexta (18), foi a vez dos Comerciários de São Paulo liderar o protesto. O Sindicato da Capital mobilizou Centrais, outros Sindicatos e comerciários na região da Rua 25 de Março, Centro da Capital, para defender os empregos no comércio, os pagamentos via Pix e a soberania nacional.
Ato visa responder à investida do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o comércio brasileiro. Após a carta em que Trump anuncia sobretaxa de 50% às exportações brasileiras, ele acusou a 25 de Março de ser um centro de falsificação e evasão de dívidas. O Trump cita, ainda, o Pix como prejudicial às empresas dos USA que atuam no setor de pagamento.
Na região da 25 de Março trabalham 20 mil pessoas, entre comerciários, ambulantes, fornecedores e donos de lojas. Região é um grande centro de negócios e abastece parte do varejo nacional. O ataque à 25 levou representantes dos trabalhadores e Centrais às ruas em defesa dos empregos, rechaçando a agressão de Donald Trump.
Metalúrgicos – Os Metalúrgicos de Guarulhos estavam no protesto, com os diretores Pedro Pereira (Zóião), José João (Jau), Josete Machado Filho (Pepe), Célio Malta, Márcia de Aquino e Daniel Hermínio. Em seu discurso, Zóião defendeu o mercado interno e a soberania nacional. “O tarifaço mostra que Trump não dialoga e quer impor na marra os interesses de seu país”, afirma. E arrematou: “O Brasil é soberano. Não aceitamos intromissão externa aqui dentro. O governo Lula tem feito o Brasil crescer, gerando empregos. Merece respeito!”.
Participação – O ato contou com a União Geral dos Trabalhadores, Força Sindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Conlutas, Sindicato dos Comerciários de SP, entre outras entidades.
MAIS – Site dos Comerciários de São Paulo.




