Acontece nesta manhã (3), no Ministério do Trabalho, em Brasília, reunião do GT que visa definir a política de aumento e valorização do salário mínimo. O Grupo de Trabalho foi instituído pelo presidente Lula. Participam representantes de sete ministérios e sete indicados pelas Centrais.
O Dieese, a pedido do sindicalismo, elaborou documento acerca do tema, apontando os ganhos reais nos governos Lula e Dilma, e também as perdas durante as gestões Temer e Bolsonaro (clique aqui para ler a íntegra).
O salário mínimo remunera cerca de 48 milhões de brasileiros. Aumentos em seu valor terão imediato impacto no mercado interno, especialmente no consumo de produtos de primeira necessidade pelas famílias mais pobres.
Início – A política de valorização do mínimo foi implantada por Lula em 2007, após diversas reuniões com o movimento sindical. No ano de 2012 foi transformada em lei. A regra considerava o INPC do ano anterior e a variação do PIB de dois anos antes pra definir o reajuste. Temer e Bolsonaro acabaram com esse sistema.
Sindicalismo – A bancada sindical participa da reunião hoje, buscando a reposição dos valores perdidos após 2019 e também fixar uma política de valorização permanente.
De 2003 a 2014, informa o Dieese, o mínimo teve 74% de ganho real. Porém, em 2017 e 2018, na gestão Temer, só houve a correção pelo INPC. Se fosse mantida a regra criada nos governos do PT, o mínimo hoje seria de R$ 1.391,00 – a perda, portanto, está em 6,9%. Considerando-se o valor de R$ 1.320,00, a partir de 1º de maio, essa perda será de 5,4%.
Composição – Assim está formado o Grupo de Trabalho, quanto à representação dos trabalhadores: CUT; Força Sindical; UGT; CTB; Nova Central; e CSB; um de cada. O Dieese participa com dois técnicos.
MAIS – Sites das Centrais e do Ministério do Trabalho.