Após quatro rodadas de negociações sem acordo, os trabalhadores da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) entraram em greve terça (22).
A decisão se deu diante da postura da empresa, que se nega há dois anos a conceder reajuste sobre salários e benefícios, além de retirar direitos, como a Cesta de Natal. A decisão foi ratificada em assembleia virtual segunda (21) por 90% dos participantes.
A Cetesb emprega atualmente cerca de 1.600 trabalhadores. A Companhia é responsável pela fiscalização ambiental, emissão de licenças, medição da qualidade do ar e balneabilidade das praias, entre outros serviços.
Segundo José Faggian, presidente do Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento e Meio Ambiente do Estado de São Paulo), os trabalhadores estão sem reajuste desde o ano passado. “Pelo terceiro ano não conseguimos negociar. Ano passado, foi pra Dissídio e ainda não houve julgamento. A inflação está corroendo os salários da categoria”, ele conta.
Faggian conta que a Cetesb só não tentou retirar mais direitos, porque acordo assinado na Justiça em 2019 garante as cláusulas sociais por quatro anos.
Greve – O dirigente garante que a paralisação não afeta a população, até porque quase 70% do efetivo está em home office. “Tentamos o diálogo, mas não restou outro caminho. Agora é greve”, reforça Faggian.
Mais – Acesse o site do Sintaema