Nesta terça (18), Servidores públicos federais realizaram um grande dia de manifestações. Em pauta, a reivindicação de reajuste salarial. Em Brasília, houve protesto em frente à sede do Banco Central e no Ministério da Economia. Outras capitais como Recife e Salvador também tiveram mobilização.
As perdas da categoria já ultrapassam 27% desde o último reajuste, ocorrido em 2017. Quem informa é o presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do TCU (Sindilegis), Alison Souza.
Segundo o dirigente, a indignação é geral com o tratamento pelo governo. “O presidente Bolsonaro disse que daria aumento apenas pra algumas categorias, mais ligadas à sua base eleitoral. É inaceitável. Esse movimento está só começando”, afirma Alison.
Repúdio – Em protesto contra a política adotava pelo governo, Servidores de algumas categorias já entregaram seus cargos. Entre eles, os funcionários da Receita Federal. Mais de 1,2 mil entregaram os postos comissionados.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita (Sindifisco), as primeiras exonerações já começaram a ser publicadas no Diário Oficial da União.
Para o presidente do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, a grande mobilização dos Servidores federais marcou um dia histórico para a categoria.
“Não vamos aceitar. São cinco anos de congelamento salarial”, denuncia o presidente do Sindfisco. Para ele, o governo deverá negociar com as categorias do funcionalismo e encontrar solução para o reajuste.
MAIS – Acesse o site do Sindilegis.