O convite feito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin às três maiores Centrais Sindicais do Brasil reacende a esperança de que o movimento sindical siga sendo respeitado e prestigiado. Afinal, o tarifaço não é um problema exclusivo das empresas. Seus impactos atingem toda a sociedade, especialmente os trabalhadores, que podem ser os maiores prejudicados com a perda de empregos e aumento no custo de vida.
É positivo que esse reconhecimento venha de uma das mais altas lideranças do País. Que
ele se estenda para garantir as condições necessárias para que o sindicalismo continue sua
tarefa histórica.
Para isso, é fundamental que se encontrem fórmulas de financiamento
sustentável para os Sindicatos, permitindo que eles cumpram sua missão de representar,
negociar e lutar por melhores condições de trabalho, conforme a nova Reforma Tributária,
onde se inclui Sindicatos patronais e de trabalhadores.
Somente com Sindicatos fortes e atuantes poderemos contribuir para um Brasil mais justo,
com avanços para trabalhadores, empresários e o próprio governo. Sempre na defesa da
soberania nacional.
SEM ANISTIA. SEM TARIFAÇO.
Antonio Rogério Magri. Presidente dos Profissionais de Educação Física de São Paulo e Região e ex-ministro do Trabalho e Previdência Social.