O Ministério da Agricultura investiga um caso suspeito da doença da “vaca louca” em um animal numa fazenda no Pará. Laboratório de Pernambuco e outro do Canadá analisam amostra.
Diante da suspeita, representantes dos trabalhadores em frigoríficos já se articulam para garantir empregos e direitos dos funcionários do setor. Já que a suspeita pode suspender a exportação de carga para a China, o maior consumidor do produto bovino brasileiro.
A China é responsável por 57% das exportações, com receita de US$ 485,3 milhões e 100.164 toneladas adquiridas.
Artur Bueno de Camargo, presidente da Confederação dos Trabalhadores em Indústria de Alimentação e Afins (CNTA), informa que nesta quarta, 22, às 14 horas, entidades representativas dos trabalhadores em frigoríficos se reúnem.
Também participam procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT). “O objetivo é definir quais ações serão adotadas para garantir empregos. Os trabalhadores não podem ser prejudicados”, ele diz.
China – Os sindicalistas esperam o resultado dos laboratórios para saber quais serão as consequências e medidas adotadas. “A China é muito rígida nesse sentido. Portanto, precisamos de mais dados para exigir a proteção dos trabalhadores”, afirma Artur.
Os últimos casos de “vaca louca” registrados no Brasil ocorreram em 2021, em Minas Gerais e no Mato Grosso. Na ocasião, a China, maior comprador de carne do Brasil, suspendeu a compra de carne bovina brasileira por três meses, de setembro a dezembro daquele ano.
Mais – Acesse o site da CNTA.