Recentes pesquisas eleitorais pra 2022 colocam Lula bem à frente de Jair Bolsonaro. No Datafolha, Lula, em segundo turno, teria 58% dos votos e Bolsonaro, 31%. Entre desempregados, o ex-presidente Lula tem 64%. Entre os mais ricos, a dianteira é de Bolsonaro: 41 a 21.
Nos setores alinhados ao lulismo, houve foguetório. Mas não é bem assim. “Pesquisas refletem o momento e ele é ruim pra Bolsonaro. No entanto, vale mais ter cautela que entusiasmo”, recomenda o consultor político Antônio Augusto de Queiroz, integrante do Diap – Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar.
Segundo Toninho, os dados têm impactos diversos junto ao Congresso e Centrão. “O momento frágil de Bolsonaro não quer dizer que saltarão do barco. O objetivo é a reeleição parlamentar, as eleições em Estados e nas Prefeituras. Não há improviso. Se entenderem que melhor é obter mais recursos junto ao governo assim farão”.
Desempregados – Antônio Augusto de Queiroz avalia a preferência pró-Lula entre os desempregados. “Isso se explica pelo que Lula fez, em termos de emprego e de salários, e também por aquilo que ele é. Ou seja, pelo que há de concreto e de simbólico na sua imagem”.
Orçamento – A seu favor, pra 2022, Bolsonaro poderá ter o crescimento do PIB e a margem de manobra no Orçamento, com mais recursos a programas sociais e obras.
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