Não só Lula está preocupado com a comunicação. Nosso mais experiente consultor sindical, João Guilherme Vargas Neto, abre o ano com o artigo “Comunicação Sindical”.
O texto alerta para “o desconhecimento quase total do papel ativo do movimento dos trabalhadores e de direções na criação e manutenção da política de valorização do salário mínimo e conquista de ganhos salarias reais nas campanhas e negociações durante 2024”.
Em conversa com a Agência Sindical, Vargas alerta para a questão do profissionalismo. “Comunicação requer profissionais preparados”, comenta. Também considera que essa necessidade é ainda mais urgente nas redes sociais, onde, avalia, o movimento é mais frágil.
Propostas – Escreve Vargas: “Pra corrigir essa deficiência sugiro que façamos de 2025 o ano da comunicação sindical, em que essa preocupação complemente todas as outras iniciativas e lhes dê marca”. Sugere quatro linhas de ação. A saber:
“O ator principal da comunicação é o próprio dirigente; nada substitui o contato pessoal dirigente-trabalhador; Os procedimentos correntes de comunicação (e suas equipes) devem ser reforçados com profissionais experientes, engajados e respeitados; Pra enfrentar nossa debilidade nas redes, é preciso contratar profissional competente e experimentado, que nos ensine o pulo do gato; A mídia grande precisa ser sensibilizada, com iniciativas sindicais amigáveis, constantes, oportunas e informativas”.
Pioneiros – Vargas Netto lembra os jornalistas Sérgio Gomes (Oboré) e Félix Nunes como pioneiros em profissionalizar a comunicação dos trabalhadores. “Foto grande, manchete chamativa, texto sintético, ilustração boa, agilidade”, diz, elevaram, a partir do final dos anos 70, o padrão da imprensa classista.
MAIS – Clique e leia o artigo.