Não tenho dúvida de que um dos graves problemas brasileiros é não se valorizar devidamente o trabalho. Vou além: o trabalho deveria ser eixo central em qualquer projeto de governo ou plano de desenvolvimento nacional.
Levo muito a sério essa questão.
Aliás, me inspiro na própria tradição cristã, segundo a qual Deus fez o mundo em seis dias e descansou no sétimo.
Ou seja, a criação do mundo é fruto do trabalho. E, se até Deus trabalha, ouso dizer que o trabalho é uma atividade sagrada.
Digo isso por ocasião do Dia Internacional do Trabalho, domingo, 1º de Maio, cujo ato será junto ao estádio do Pacaembu. As Centrais vão reforçar e massificar a Pauta Unitária da Classe Trabalhadora, aprovada na recente Conclat, que reuniu todo o sindicalismo.
O que tem de tão especial esta Pauta? Tem um conjunto de medidas emergenciais pra enfrentamento do desemprego, miséria e da carestia. E tem também um conjunto de propostas para o Brasil retomar o caminho do crescimento, renda e da inclusão social.
Essa pauta será: 1) Entregue a todos os candidatos à Presidência; 2) A candidatos a governos estaduais; 3) A candidatos a Assembleias Legislativas, Câmara de Deputados e ao Senado; 4) A Pauta já está sendo amplamente divulgada nas categorias profissionais.
Mas voltemos à valorização do trabalho.
Por que é tão importante? Porque trabalho valorizado significa salário melhor, mais poder de consumo, qualidade de vida, família feliz e mercado interno forte.
Por isso, aproveito essa oportunidade, pra alertar sobre o desemprego em massa e o crescimento abusivo da informalidade, que deixa a pessoa sem direitos ou cobertura previdenciária. O emprego formal é um tijolo sólido na construção social. A Carteira assinada é o sonho de todo trabalhador.
Pensemos nisso nesse 1º de Maio.
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