O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, publicou artigo que alerta para a carestia. Segundo o dirigente, a desigualdade se amplia no Brasil de forma assustadora, com o desemprego atingindo índices alarmantes e a classe trabalhadora sofrendo as graves consequências da crise econômica e o avanço da inflação.
“Em resumo, a carestia significa o encarecimento do custo de vida, ou seja, sobreviver no Brasil hoje está ficando cada dia mais caro”, explica Miguel. Ele usa como exemplo as seguidas altas na inflação, que fizeram os produtos da cesta básica disparar até 18% somente em abril.
Para o dirigente, a saída é intensificar a luta por mudanças na economia, mais emprego e renda, combate à inflação e, entre outras coisas, a política de valorização do salário mínimo.
“É urgente instituir uma política de valorização do salário mínimo que assegure a recomposição da inflação e um considerável aumento real. Isso para que o Piso nacional seja capaz de atender às necessidades vitais dos trabalhadores e de suas famílias”, afirma Miguel Torres.
O sindicalista exemplifica: “De acordo com um estudo do Dieese, o salário mínimo deveria ser de R$ 6.754,33 em abril”. Trata-se da pesquisa nacional da cesta básica, que calcula uma quantidade de itens para sustentar uma família de dois adultos e duas crianças. Em São Paulo, a cesta chegou a R$ 803,99.
Ação – “Neste momento, é necessário intensificar as nossas lutas, mobilizar a sociedade, reunir a força da classe trabalhadora nas ruas e com mobilizações e greves, para promover um futuro de mudanças”, conclui Miguel.
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