No geral, o movimento sindical brasileiro acerta e acumula um saldo concreto de vitórias. Mas o sindicalismo também erra. Por exemplo: erra ao não assumir a linha de frente contra a carestia, especialmente nos alimentos; erra a não antecipar, pra valer, as datas-bases das categorias, a fim de obter algo que sopre a ferida do custo de vida dos trabalhadores.
Por que erra? Porque, ao se alinhar quase que por completo à candidatura Lula, aposta numa rápida mudança de rumos da economia, em reparação de direitos trabalhistas afetados pelos governos Temer e Bolsonaro e, ainda, no fortalecimento da estrutura sindical, capaz de repor eventual protagonismo das Centrais. Ou seja, salta no escuro.
Há poucas exceções. Uma delas é a dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, que tenta antecipar ganhos em acordos coletivos por empresa – na outra ponta da ação, arrecada cestas básicas a desempregados da categoria. Em Guarulhos, os metalúrgicos busca organizar movimento contra a carestia e ampliar os acordos de Participação nos Lucros (PLR). Por fim, o Sindicato dos Comerciários de São Paulo, que fornece duas mil cestas a desempregados ou afetados pelo incêndio de prédio na Rua 25 de Março, Centro.
A pauta eleitoral e ação não se excluem.
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Ao contrário. A campanha lulista ganharia mais base popular se o sindicalismo levasse as duas demandas às portas de fábrica, corredores comerciais, agências bancárias e a terminais de transporte público. Evidentemente, seria cabo eleitoral mais forte o dirigente que neste momento conduzisse essas mobilizações e empunhasse tais bandeiras.
A mobilização na base social também mandaria um sinal às candidaturas a governos de Estado e à Presidência, ajudando a orientar as pautas dos postulantes. Nem se diga quanto a candidatos a deputado – estadual ou federal – de origem sindical.
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Em breve, eles estarão nas portas de fábrica, corredores de comércio e terminais de transporte coletivo, buscando apoio e voto. E aí o cidadão poderá perguntar: – Mas o que você fez a meu favor no verão passado?
No mundo real existem a natureza e a natureza das coisas.
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A natureza de uma campanha eleitoral, para o Executivo ou Legislativo, é uma. A natureza da ação sindical é outra. Não que sejam antagônicas. Mas melhor quando se cruzam e somam. Pior quando uma se põe a reboque da outra.
Sugiro que todo presidente de Sindicato, ou de Central, pegue o equivalente a 20% do Piso de sua categoria e vá até um supermercado fazer compra de alimentos e produtos de limpeza para sua casa. Faça, digamos, essa dialética na prática.
João Franzin, jornalista coordenador da Agência Sindical
franzin@agenciasindical.com.br