O segundo turno das eleições se aproxima e os dois candidatos possuem propostas bem distintas para os trabalhadores. De um lado, Bolsonaro representa a retirada cada vez maior de direitos e a precarização do trabalho, além de lucros cada vez maiores para os patrões.
De outro, Lula representa a garantia de mais empregos e trabalho com dignidade, salários justos e maior distribuição de renda. Não parece ser uma escolha difícil para a classe trabalhadora. Mas, claro, a escolha será de cada um de nós.
No Estado de São Paulo o quadro acima se repete. De um lado, Tarcísio, apoiado por Bolsonaro, um sujeito que não sabe absolutamente nada sobre São Paulo e que, como Ministro da Infraestrutura, nada fez por nós ou pelo País.
Do outro, Fernando Haddad, apoiado por Lula, Professor, foi Ministro da Educação, Prefeito da Capital, possui experiência positiva e apoia os trabalhadores. Também não parece ser uma escolha difícil para a classe trabalhadora.
Portanto, no próximo dia 30, quando você for apertar as teclas da urna eletrônica para definir o futuro de nosso País e de São Paulo, pense bem a qual classe social você pertence.
Trabalhadores e trabalhadoras que votam em representantes dos patrões cometem suicídio eleitoral. Vendem seus direitos e comprometem muito mais que suas vidas: a de seus filhos, famílias e amigos.
Votar em Lula e Haddad é, no mínimo, ter esperanças de um país melhor e mais civilizado para se viver. Com mais igualdade e inclusão social. Já a outra opção sabemos bem no vai dar: o “salve-se quem puder”, o fim dos direitos trabalhistas e o avanço da miséria e da pobreza aos menos favorecidos de nosso País e de nosso Estado.
Como já foi dito, a escolha será de cada eleitor. O voto é secreto, mas não pode jamais expressar uma vontade egoísta em propostas egoístas.
Antes de mais nada é preciso pensarmos na qualidade de vida de toda a população.
Somente assim estaremos garantindo coletivamente o bem-estar de nossa sociedade. Definitivamente, trabalhador tem que votar em trabalhador!
Eliseu Silva Costa
Presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo
Clique aqui e leia mais opiniões