26.3 C
São Paulo
sábado, 7/09/2024

Governo Lula III e a pauta da classe trabalhadora – Por Nivaldo Santana

Data:

Compartilhe:

No dia 7 de abril de 2022 foi realizada a nova Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat 2022), convocada por nove centrais sindicais. A Conclat aprovou a Pauta da Classe Trabalhadora ancorada em quatro pontos: emprego, direitos, democracia e vida.

Em um representativo ato político, o Fórum das Centrais Sindicais entregou a Pauta da Conclat aos pré-candidatos Lula e Alckmin.

online pharmacy buy symbicort no prescription pharmacy

Os dirigentes sindicais enfatizaram, na ocasião, a necessidade de revogar os marcos regressivos da legislação trabalhista e previdenciária.

Três prioridades dessa Agenda foram encaminhadas antes mesmo da posse dos eleitos. Com a aprovação da PEC da Transição, ficaram assegurados o pagamento do Bolso-Família de 600 reais, o aumento real do salário mínimo e o fim do teto de gastos.

Depois da posse, outros itens foram contemplados. Destaque para a revogação das privatizações, retomada dos Conselhos e Conferências e reestruturação do Ministério do Trabalho e Emprego para coordenar a ação do governo nesta área estratégica.

Foi um bom começo e abre perspectivas positivas para um novo projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho. Para tanto, é essencial “implementar um marco regulatório de ampla proteção social, trabalhista e previdenciária”.

Nesse rumo, e em conformidade com a Pauta aprovada, o movimento sindical deve lutar por “políticas ativas de geração de trabalho e renda para enfrentar o desemprego, o subemprego, a rotatividade e a informalidade crescentes”.

online pharmacy buy doxycycline no prescription pharmacy

Tudo isso deve vir acompanhado do fortalecimento sindical. Para que haja negociação digna do nome os trabalhadores precisam de sindicatos fortes, com garantia dos direitos trabalhistas, direito de greve e de financiamento solidário aprovado em assembleia.

online pharmacy buy elavil no prescription pharmacy

A Pauta aprovada é ampla. Trata da jornada de trabalho, proteção frente às inovações tecnológicas, trabalho igual, salário igual, direito de negociação do setor público, restrição às demissões imotivadas e políticas para favorecer a entrada dos jovens no mercado de trabalho.

A definição do novo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, com raízes no movimento sindical, gera uma grande expectativa de que a obra de reconstrução e transformação nacional coloque o trabalho no topo das prioridades e reverta a degradação trabalhista no Brasil.

Nivaldo Santana, secretário de Relações Internacionais da CTB

Clique aqui e leia mais artigos 

Conteúdo Relacionado

Lula 3 e os sinais da economia – Marcos Verlaine

O economista Paulo Gala — que é professor na FGV-SP e conselheiro da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) —, fez...

Sentido de realidade – Carolina Maria Ruy

Dizem, alguns jornalistas, que as tal das sabatinas são melhores que os debates. Não acho. Em geral os jornalistas que fazem as perguntas não...

Sincomerciários de Jundiaí intensifica luta por aumento real – Milton de Araújo

Com a chegada da data-base para o comércio varejista e atacadista em geral (1º de setembro), o Sindicato dos Comerciários de Jundiaí e Região...

Vote pela democracia e pelo desenvolvimento – Chiquinho Pereira

O Sindicato dos Padeiros de São Paulo, fundado em dezembro de 1930, é uma entidade sindical muito importante para os trabalhadores e trabalhadoras.Trabalhamos na...

Manchete e editorial – João Guilherme Vargas Netto

O Globo de domingo (1º/9) deu capa com manchete denunciando que “O Brasil já tem 153 patrões investigados por coação eleitoral”. E, em matéria...